Ponte dos Arcos - Porto Amazonas - Lapa

Pedal realizado em 14 de dezembro de 2019.

Fonte da foto: Trem passando na Ponte dos Arcos - Amantes da Ferrovia

Localizada na região dos Campos Gerais, na divisa de Balsa Nova e Palmeira, a Ponte dos Arcos, construída em 1880 é um marco da engenharia e da história ferroviária no Paraná. Possui 585 metros de extensão e 60 metros de altura, cruzando o rio dos Papagaios, bem próximo da sua foz no rio Iguaçu. 

Participaram desse pedal Daniel "Daguvasco", Giuliano e este que vos escreve. 


Saí de casa às 5 da matina, já com dia claro. As 6h05 cheguei no parque Barigui onde os dois já estavam esperando. 

Pegamos a BR 277, subindo a Escarpa Devoniana da Serra de São Luís do Purunã e chegando no segundo planalto paranaense. 


Pouco antes do pedágio atravessamos a pista e pegamos a estrada de terra que vai para a localidade de Tamanduá. 







Passamos pelo rio das Mortes, paramos na capela de Tamaduá e chegamos na Ponte dos Arcos. 


Paramos pro lanche, na espera da passagem de um trem, pois a ponte é estreita, só tem uns poucos pontos de escape - e quase todos sem parapeitos - o que gera um grande risco. Daniel remendou a câmara furada e depois de um bom tempo de espera sem resultados,  resolvemos atravessar a ponte, pois nosso destino era a cidade da Lapa, pegando o ônibus das 16h para retornar a Curitiba. 



Cruzar a ponte foi um momento de bastante tensão, pois a eminência da passagem de um trem numa ponte alta e estreita, trás consigo um cagaço extra. 

Vencida a travessia, seguimos uns dois quilômetros pela margem da ferrovia até a estrada para o Haras Valente. Na porteira desse haras, ficamos meio cabreiros de adentrar, mas logo em seguida apareceu um veículo, que informou não haver nenhum problema.







A estrada que corta a propriedade margeia o rio Iguaçu, e nos leva à cidade de Porto Amazonas. Ali passamos num mercado e nos dirigimos para a praça central. A ideia era atravessar o rio Iguaçu por uma balsa, e continuar o caminho por estrada de terra até a Lapa, mas os funcionários do mercado alertaram que talvez a balsa não estivesse funcionando naquele dia. Resolvemos então seguir pelo asfalto.



Chegamos na Lapa por volta das 15h30. O desafio agora era consegui colocar as três bicicletas no porta malas do ônibus, que sai de São Mateus do Sul e já passa na Lapa com bastante passageiros. Só depois que o ônibus chegou na rodoviária pudemos efetivar a compra das passagens e embarcar as bicicletas. Chegamos na rodoviária de Curitiba por volta das 18h. Daniel, morando num bairro mais ao norte foi em direção oposta. Segui com Giuliano por um pedaço da BR 277 sentido litoral e pouco depois já estava de volta a São José. Pedal maravilha de três dígitos.